O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, neste ano, mais de 20 mil homens serão afetados pelo câncer de intestino, doença que afeta o cólon, o reto e o ânus.
Esse tipo de câncer, que é o segundo mais comum em homens, tem alguns fatores de risco, como:
– idade igual ou maior que 50 anos.
– excesso de peso corporal.
– alimentação desequilibrada.
– tabagismo.
– consumo de bebidas alcoólicas.
O câncer de intestino é detectado com exames de imagem e através de pesquisa de sangue oculto nas fezes. O método mais eficaz de prevenção e diagnóstico é a colonoscopia, um exame simples feito com o paciente sedado.
Exames são solicitados para pessoas com sintomas da doença, mas são altamente recomendados para qualquer pessoa com fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de intestino: homens e mulheres acima de 50 anos; pessoas com pólipos e seus familiares; pessoas com histórico de câncer colorretal ou ginecológico na família e pessoas com colite por muito tempo.
O diagnóstico nas fases iniciais da doença aumenta de forma significativa a chance de cura. Confira algumas das possibilidades:
– Retossigmoidoscopia: indicado para investigar os segmentos finais do tubo digestivo. Analisa o reto e a parte final do intestino grosso, permitindo a detecção e a remoção de lesões suspeitas.
– Colonoscopia: mais completa, possibilita a visualização de todo o cólon e um estudo completo do intestino grosso. Indicado para investigar o interior do intestino grosso e a parte final do intestino delgado. Permite também a realização de biópsias que são muito úteis na definição de diagnósticos.
– Teste do sangue fecal oculto: detecta a presença de sangue nas fezes por meio de reação química. Casos positivos demandam uma avaliação endoscópica completa do intestino e exames mais precisos como a colonoscopia.
Quando o câncer de intestino é descoberto precocemente, o tratamento pode ser muito bem-sucedido.
Por isso, é importante realizar consultas periódicas com o gastroenterologista, com o coloproctologista, ainda mais depois dos 50 anos.